domingo, 11 de março de 2012

Tarde cinzenta, coração embaçado ...

É como uma nevoa que nunca some, como o vento que sopra longe, como a folha que pousa ali ...
A cada momento que passa uma parte de mim se vai, mas não volta, ela morre ...
É uma dor complexa demais pra ser descrita, é como se fosse uma mistura de dor carnal com a terrível perde de seus pais ...
É um elo com a alegria que foi rompido e parece que nunca poderá ser unido novamente ...
É uma triste noite de inverno, é um cobertor furado e um travesseiro cheio de histórias e gotas de sentimento, é um ser humano perdido em um tristeza tão profunda que a madrugada prolonga-se a dias, a meses, a anos de puras e simples noites de um inverno intermináveis ...
São lembranças de momentos que não me libertam desse sentimento ...
Esse coração tolo que eu carrego comigo; são culpa dele todas essas facadas que recebo constantemente ...
São tantos planos jogados no ralo da pia junto com as lágrimas escuras por culpa   do rímel borrado ... que só não é mais escuro que a minha alma ...
Perdemos as forças para lutar,mas bem la o fundo sempre resta uma esperança. Ele nunca se vai ...
Jamais desistir do meu sonho, lutar pelos meus objetivos ...
Me parece igual, a se conformar com várias perdas e a sofrer como se fosse nada ...
Me resta tentar juntar os pedaços que restam desse inútil coração, que já fora remendado diversas vezes, mas que hoje em dia encontra-se sem alguns pedaços, talvez os mais importantes ...