terça-feira, 5 de abril de 2016

19 Anos e 9 dias


Socorro!!
Hoje é um daqueles dias, daqueles dias.
Eu queria ter acordado feito todas minhas atividades cotidianas e ir dormir, no piloto automático como sempre, mas..Oi?
Que vida é essa Ingrid?
Viver no piloto automático é bom, pra quem ?
Sobreviver e não sentir o prazer em viver, ein ?
Que espécie de vida é essa que tu estas construindo para ti mesma ?
Queres mesmo juntar bens materiais e ir cada vez mais esquecendo que o único objetivo de estarmos aqui é a evolução pessoal de um ser com aspectos negativos de carácter para um ser iluminado e o máximo equilibrado possível ?
Tens certeza que eras esse tipo de pessoa, cheia de falta de atitude que querias te tornar ?
Seus familiares diriam, Ingrid, você está com dezenove anos, porte-se como tal, pois não és mais uma criança.
Mas tem horas que eu queria saber se realmente é bom ter colo de mãe e se os conselhos realmente resolvem o que sentimos por dentro, mesmo que ela nem saiba o que é, porque afinal nem nós sabemos.
Queria voltar a minha infância, abraçar meus amigos e dizer mais o quanto os amo, ah se eu soubesse que me separaria deles, teria sido mais carinhosa e menos tinhosa como fui..
Queria sentar de novo no colo da minha vozinha e não tentar obriga-la a dizer que me amava, mas sim dizer quantas vezes o ar dos meus pulmões me permitisse que eu a amava e amo, mais do que todo a história que já construí.
Teria perdido menos tempo pensando em ter um namorado e ouvido que isso não levaria a lugar algum. Temos tantos problemas e tantos espaços em branco que não sabemos ao certo como completar no livro da vida.
É difícil viver só, mas viver com pessoas que solicitam a tua experiencia pra viver, sendo tu a mais despreparada para ajuda-las é cruel.
Da nó na garganta, saber o que fazer, ler em um livro e sentir que é isso a ser feito.
Mas no entanto, ficar na duvida e continuar a estar na mesma mesmice que tarda, mas sempre acha uma forma de ser lembrada e de incomodar.
Sabe que mais do que tudo, eu queria era sair por ai, cantando aos quatro ventos para que todos me ouvissem, ouvindo histórias, tentando dar conselhos, rindo de mim e das minhas loucuras, na rua ou em casa na frente do espelho. Queria honrar a minha existência de espírito livre.
Queria poder tentar demonstrar pro mundo que há preocupações de mais e pensamentos positivos de menos, nossa que ironia, eu aqui me lamentando e querendo incentivar a outros a pratica do positivismo. Mas poxa, eu sei o que é certo, só ainda não redescobri como recolocar em prática esse habito de saber que tudo o que acontece  é para o nosso bem, inclusive e principalmente as coisa ruins, eu diria.
Quero aprender demais e falar besteiras de menos.
Quero cultivar o amor a todos os próximos, desde o mendigo até a presidente da republica e nossa, como isso é difícil, os erros dos outros, nos causam um impulso enorme diretamente para o abismo dos pensamentos e atitudes negativas. Desejo do fundo da alma, aprender a lidar com isto.
Quero poder incentivar toda e qualquer pessoa, mesmo que por um dia a se comprometer a ser alguém melhor.
Mas mais do que isso, quero poder traçar um rumo para minha vida, onde eu entenda e aceite, as provações para minha evolução do eu interior.


Desabafo momentâneo.

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sábado, 13 de abril de 2013

Distância.

As vezes não valorizamos momentos, não damos devida importância pra ocasiões que parecem comuns.
A distância de um amor, de uma família constituída de amigos irmãos, fez-me perceber como é dolorosa a dor da saudade. Milhares de vezes via situações parecidas com está que vivo hoje, muitas das vezes achava que sabia o que sentiam aquelas pessoas que lamentavam estar longe de quem mais queriam estar perto, mas na cruel realidade eu nunca saberia e em hipótese alguma reconheceria este ferimento chamado SAUDADE. Aqui faz frio e a ternura de um abraço solidário, já não pode me aquecer. Aqui chove, mas já não se compara com a tempestade interminável do meu coração. Sorrisos agora são barrados por lembranças, não me sinto além da tristeza pois carrego junto a mim a esperança de pode-los ver novamente. Como poder, mas viver em conflito de sensações. Ao lembrar de um momento me sinto extremamente feliz por poder tê-lo vivido, mas ao mesmo tempo me sinto arrasada por não pode-lo recordar contigo. Amigos, um amor, distância ... sinônimo de dor.
" E antes era rotina, hoje em dia a vida me afoga num mar, que me rouba a alegria do que lembro e me trás a infelicidade de não sermos mais NÓS. "

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Reconstruindo o coração



Ando tomando forças, engolindo dores e provando de tristezas que jamais pensei que viveria de novo. Passando longe de nós, evitando que nos víssemos, me impedindo de te ouvir, de te sentir ...
Por saber que cada minuto perto, dói como uma facada no meu peito.
Achei que ponto outro em seu lugar seria o mesmo que uma capsula do esquecimento, mas jamais seria possível.
Só eu sei como dói não ter teu cobertor felpudo pra me envolver nas madrugadas frias do fim de semana. Seu gatinho nunca mais veio me fazer companhia na cama e nesses frios de outono o que eu mais sinto falta é do seu corpo que não vem me esquentar.
Eu estranho muito aquelas suas manias, das idas mais quentas e das vindas vazias ...
Sinto falta desse teu beijo, que se tornou meu maior desejo depois que decidi dar um basta em nós dois.
Não me faço perdoar, pelas promessas perdidas, nem pelas falsas despedidas que me fizeram acreditar que sem você não dá, não dá pra seguir em frente. Tem um pedaço meu que é só seu, e isso nem o tempo vai tirar, são lembranças e momentos que me fazem te querer mais e mais.
E é esse medo, que me impede de ir atrás do nosso mundo azul anil, de um gelo frio que na verdade queimava mais do que fogueira.
Mas la no fundo eu só queria que soubesses disso tudo, pois hoje em dia meu maior objetivo é reconstruir o coração.

domingo, 11 de março de 2012

Tarde cinzenta, coração embaçado ...

É como uma nevoa que nunca some, como o vento que sopra longe, como a folha que pousa ali ...
A cada momento que passa uma parte de mim se vai, mas não volta, ela morre ...
É uma dor complexa demais pra ser descrita, é como se fosse uma mistura de dor carnal com a terrível perde de seus pais ...
É um elo com a alegria que foi rompido e parece que nunca poderá ser unido novamente ...
É uma triste noite de inverno, é um cobertor furado e um travesseiro cheio de histórias e gotas de sentimento, é um ser humano perdido em um tristeza tão profunda que a madrugada prolonga-se a dias, a meses, a anos de puras e simples noites de um inverno intermináveis ...
São lembranças de momentos que não me libertam desse sentimento ...
Esse coração tolo que eu carrego comigo; são culpa dele todas essas facadas que recebo constantemente ...
São tantos planos jogados no ralo da pia junto com as lágrimas escuras por culpa   do rímel borrado ... que só não é mais escuro que a minha alma ...
Perdemos as forças para lutar,mas bem la o fundo sempre resta uma esperança. Ele nunca se vai ...
Jamais desistir do meu sonho, lutar pelos meus objetivos ...
Me parece igual, a se conformar com várias perdas e a sofrer como se fosse nada ...
Me resta tentar juntar os pedaços que restam desse inútil coração, que já fora remendado diversas vezes, mas que hoje em dia encontra-se sem alguns pedaços, talvez os mais importantes ...